quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Amor sem barreiras.



A Ivonete, repórter da Folha Universal, fez uma bela matéria sobre relacionamentos com pessoas com deficiência. Nela foi ressaltada a força do amor entre duas pessoas que independe da condição física, mostrando o quanto é possível vencer todos os obstáculos e ser feliz com deficiência. Ela contou com a ajuda da psicóloga Karla Garcia, do blog "Koisas com K". Achei muito interessante, e compartilho aqui com vocês:

"Quando se ama de verdade, não há barreiras, não existem fronteiras, nada é capazde destruir o que começou, germinou e deu frutos, nem mesmo as diferenças, muitas vezes aparentes, como é o caso do jovem casal Juliana Schorck e João Eudes. Ele é deficiente físico, aos 4 anos sofreu um acidente elétrico (rede de alta tensão), queimou parcialmente o corpo e teve de amputar o braço esquerdo. Ambos estão juntos há 2 anose meio, são felizes, se completam e, sobretudo, se respeitam. Mesmo sendo fisicamente diferente do namorado neste detalhe em especial, Juliana garante que o relacionamento de ambos não está solidificado no exterior, naquilo que as pessoas chamam de “normal”.
Ela conheceu João no ambiente de trabalho e, segundo relata, encontrou nele características de suma importância em relação à vida a dois. “Além dos assuntos em comum e afinidades diversas da profissão, percebi no João valores bem parecidos com os meus”, comenta.
Juliana não se incomoda com a deficiência dele, pois, conforme ela mesma define, “condição física não determina a conduta de um ser humano, tampouco o caráter ou os valores”. Mas, por séculos e até hoje, as pessoas com deficiência foram e muitas vezes ainda são vistas apenas como de pendentes, doentes, inválidas e incapacitadas, segundo explica a psicóloga Karla Garcia, especialista em Educação Especial e integrante do Núcleo de Pesquisa da Deficiência da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
“Conceder um valor de ‘pessoa’ aos deficientes é uma batalha que vem sendo travada, principalmente, nas últimas décadas. Nos relacionamentos afetivos não é diferente: ainda existem barreiras atitudinais, até mesmo vindas da família, que acredita que seu parente com deficiência não possui capacidade de amar. Dificuldades são inerentes a todo relacionamento entre homem e mulher, e assim também ocorre quando pessoas com e sem deficiência se envolvem. Se há amor, carinho, respeito e determinação, é importante persistir contra os preconceitos e olhares de estranheza da sociedade”, orienta Karla.
É isso ai pessoal  preconceito fora.
http://www.inclusaodiferente.net/2012/03/amor-sem-barreiras.html

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Todos somos especiais por isso que somos todos iguais.


“Pessoas com deficiência que têm necessidades educacionais especiais são como obras primas que devemos ter todo cuidado, carinho, atenção, dedicação, paciência e respeitar o tempo deles. 
                   

Emocionante






Vale a Pena Assistir!






https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4&feature=related

Mamãe me aceita



 https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=LVvPilu5epU

História da Educação Especial





De acordo com Mazzota (1996) o atendimento educacional de pessoas
portadoras de necessidades especiais, até o século XVIII, era basicamente ligado ao
misticismo e ocultismo, não havendo base científica para o desenvolvimento de
noções realistas. O conceito de diferenças individuais não era compreendido ou
avaliado.
A própria religião, com toda sua força cultural, ao colocar o homem como
imagem e semelhança de Deus, ser perfeito, inculcava a idéia da condição humana como incluindo perfeição física e mental. E  não sendo parecidos
com Deus, os portadores de deficiência (ou imperfeições) eram postos à
margem da condição humana. (MAZZOTA, 1996, p.16)
Uma modificação dessa concepção de deficiência só foi possível quando houve
a modificação do sistema econômico. Isto possibilitou que determinadas pessoas
abrissem espaços nas várias áreas da vida social para a construção de
conhecimentos e alternativas de atuação com vistas  à melhoria das condições de
vida das pessoas portadoras de necessidades especiais.



Mazzota (1996) afirma que até o século XIX diversas expressões eram
utilizadas para referir-se ao atendimento aos portadores de deficiência: Pedagogia
dos anormais, Pedagogia Teratológica, Pedagogia curativa ou Terapêutica,
Pedagogia da Assistência Social, Pedagogia emendativa. Algumas dessas
expressões, ainda hoje são utilizadas.
Sob o título de Educação de deficientes encontram-se registros de
atendimentos ou atenção com vários sentidos: abrigo, assistência, terapia
etc. daí dever revestir-se de extremo cuidado a seleção de medidas e ações
educacionais destinados aos deficientes. (MAZZOTA, 1996, p.17)
Segue abaixo um pequeno histórico das figuras eminentes para a Educação
Especial entre os séculos XVII e XIX (MAZZOTA, 1996).
►Jean Paul Bonet lançou o primeiro livro sobre educação de deficientes na
França: Redação das Letras e Arte de Ensinar os mudos a Falar (1620).
►Abade Eppée fundou a primeira instituição especializada para educação de
“surdos-mudos” em 1770 na França. Inventou também o método de sinais. Sua obra
escrita mais importante foi publicada em 1776, intitulada A verdadeira maneira de
Instruir os surdos-mudos.►Valentin Háüi fundou em Paris o  Instituto Nacional dos jovens cegos em
1784.
►Louis Braille, um jovem cego francês estudante do  Instituto Nacional dos
Jovens Cegos, inventou o método Braille em 1829.
►Nos Estados Unidos, a primeira Escola pública para surdos foi a American
School, de West Hartfrd. Connecticut, fundada em 1817, pelo Reverendo Thomas
Galludet.

Segundo Coll e cols. (2004) até a primeira metade do século XX, o termo
deficiência era entendido como um problema de herança genética, ou seja, algo que
não mudaria ao longo da vida. Acreditava-se que aquele que nascia com algum
déficit sensorial ou mental estava condenando a viver com essas limitações.
Pensava-se que as pessoas eram deficientes somente por condições metabólicas.
Essa concepção fez com muitas deficiências fossem tratadas como doenças que
deveriam ser catalogadas, divididas em classes; e diagnosticadas por médicos e/ou
profissionais ligados a saúde.
Com o passar dos anos, apesar de estas categorias terem se modificado, a
deficiência continuou sendo entendida como um problema orgânico, com poucas
possibilidades de mudança, mesmo com tratamentos a longo prazo







Webgrafia: http://www.unisalesiano.edu.br/encontro2009/trabalho/aceitos/CC00614563909.pdf